" Um único objetivo surgia diante de Sidarta; o objetivo de tornar-se vazio, vazio de sede, vazio de desejos, vazio de sonhos, vazio de alegria e de pesar. Exterminar-se distanciando-se de si mesmo, cessar de ser um eu, encontrar sossego, após ter evacuado o coração; abrir-se ao milagre, com o pensamento desindividualizado - eis o que era o seu propósito."
"Nada neste mundo preocupou-me tanto quanto esse eu,esse mistério de estar vivo, de ser um indivíduo, de achar-me separado e isolado de todos os demais, de ser Sidarta! E de coisa alguma sei menos do que sei quanto a mim, Sidarta!"
"Sidarta percebeu claramente, com maior nitidez do que nunca, que toda a vida é indestrutível e cada instante, eterno."
Trechos do romance Sidarta, de Hermann Hesse