quarta-feira, 18 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Taquicardia
Sob os pés, chão dilacerante
Ante os olhos, paisagem desconhecida
Sobre a cabeça, céu obscuro
Na boca, silêncio inquietante
Sob o corpo, um estranho
Ante o desejo, ausência perturbadora
Sobre as mãos, intangência
Nos seios, língua provocadora
Sob a pele, alma indócil
Ante a vida, horizonte misterioso
Sobre os sonhos, absurdo
Em mim, o inexplicável
Ante os olhos, paisagem desconhecida
Sobre a cabeça, céu obscuro
Na boca, silêncio inquietante
Sob o corpo, um estranho
Ante o desejo, ausência perturbadora
Sobre as mãos, intangência
Nos seios, língua provocadora
Sob a pele, alma indócil
Ante a vida, horizonte misterioso
Sobre os sonhos, absurdo
Em mim, o inexplicável
Sombra
É sombra no chão,
rastejante e desconhecida,
intangivelmente presente.
É sombra sobre a terra que
ásperas pedras arranham.
(Não arranham, desfiguram!)
É sombra unida aos pés caminheiros,
indivisíveis até o último passo:
quando o caminho percorrido,
em seu ponto de chegada,
funde corpo e sombra,
conduz para o sombreamento supremo.
rastejante e desconhecida,
intangivelmente presente.
É sombra sobre a terra que
ásperas pedras arranham.
(Não arranham, desfiguram!)
É sombra unida aos pés caminheiros,
indivisíveis até o último passo:
quando o caminho percorrido,
em seu ponto de chegada,
funde corpo e sombra,
conduz para o sombreamento supremo.
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